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EVENTOS | NOTICIAS
Como diz o ditado popular "em tempo de guerra, não se limpam armas". Perante uma situação de todo imprevisível, inesperada e que ninguém estava preparada a Câmara Municipal de Góis nestas últimas 5 semanas deitou mãos à obra, adaptando-se às restrições de um declarado e renovado estado de emergência, reinventando medidas, acções e sinergias que garantam o cumprimento de um conjunto de serviços minimos e, ao mesmo tempo, que criem condições para que o confinamento social das nossas populações funcione em segurança e com a garantia de acesso a bens essenciais. Em momento algum se tem vacilado na disponibilização de meios humanos e materiais para combater os prejuízos e a instabilidade assustadora, de um virus que não estava "no programa" .Vivia-se o mês de outubro de 2019 e todas as nossas atenções estavam centradas na elaboração do orçamento e plano de atividades para o ano de 2020. Foram tempos de planear, projetar e orçamentar. Volvido o primeiro trimestre de 2020, nada corresponde às ambições que tinhamos para o concelho. De repente, o mundo mudou. Fomos involuntariamente convocados a ficar em casa. Fomos também convocados a uma reflexão diferente perante as necessidades emergentes e urgentes das nossas populações e das nossas instituições. A Câmara Municipal iniciou todo o seu trabalho com a elaboração do seu Plano de contingência no âmbito da Covid 19. Mas cedo, percebemos que a dimensão do problema extravazava as medidas de um qualquer Plano de Contingência. Passámos de imediato à acção, com a aquisição de todo o tipo de equipamento que evitasse a propagação do vírus e que protegesse as nossas instituições, tanto os utentes como trabalhadores. Através de reuniões semanais com as IPSS's locais, a Câmara Municipal regista as principais necessidades e tem feito chegar kits de material ( luvas, máscaras, batas descartáveis, viseiras, solução alcoólica para desinfecção de mãos, toucas, protetores de calçado ). Conscientes do esforço financeiro que as instituições de apoio a idosos estão a fazer, prevemos disponibilizar ao longo do mês de abril, um subsídio de 3.000 euros a cada instituição para minimizar as despesas que estão a ter para combater esta pandemia. É por todos conhecida, a demora na realização dos testes e a ansiedade e preocupação que causa a quem aguarda para ser chamado. Também nesta matéria, "arregaçamos as mangas" em conjunto com a autoridade local de Saúde pública,com o Centro de saúde de Góis e com os Bombeiros Voluntários de Góis, fomos para o terreno com um laboratório credenciado e referenciado pelo SNS o qual fez o teste a 10 pessoas. Minimizamos o desespero de quem estava referenciado e vivia um isolamento social em sobressalto e sem certezas, ajudamos a " ganhar tempo" na clarificação dos sintomas. No Estado de Emergência há que agradecer a todos os heróis. Com máscara e sem máscara. O nosso muito obrigada à Comissão de Melhoramentos de Cerdeira, ao seu Presidente que de forma abnegada e altruísta nos acompanhou em toda esta missão, quer na sede da Comissão quer nos domicílios onde se encontravam pessoas de cama e que faziam parte da lista dos casos suspeitos da covid19. O momento continua a convocar todos e todas. Parceiros de natureza privada e publica têm de se reinventar na procura de soluções. Foi exatamente porque acreditamos que as nossas juntas têm um acrescido papel neste Estado de Emergência, a Câmara Municipal também aprovou um subsídio de 20.000 euros a distribuir equitativamente pelas 4 juntas de freguesia do concelho, de forma a que possam ajudar as populações, em particular grupos de maior risco. Continuamos a manter uma reserva estratégica de materiais e equipamentos, por iniciativa própria, mas também em estreita colaboração com a CIM-região de Coimbra. Sempre que necessário fazemos chegar às nossas IPSS material e equipamento que precisam. Estamos todos vulneráveis ao virus. Uns mais que outros, por força da idade, da condição de saúde ou da condição profissional. São muitos os que correm riscos, para que nada nos falte: recolha diária de resíduos, tratamento de águas, venda e entrega de medicamentos, comércio fixo e ambulante de bens essenciais, refeições em regime de take away, as nossas padarias, os nossos carteiros e todos os demais serviços assegurados pelos CTT. São estes e muitos ,muitos outros, que não podem ficar em casa. Há uma pequena parte da nossa economia que nos mantém. Há um mundo de serviços sociais de apoio aos nossos idosos que se esgota na garantia de todo o bem estar e no combate à não propagação do Virus. Há o mundo da saúde que não nos tem abandonado. Que se expõe diariamente, mas que não desiste. Mas há ainda uma outra parte do mundo, que vive um quase coma induzido. E, como qualquer coma, deixa sequelas. Não dá para assobiar para o lado, e fingir que não vemos as consequências económicas e sociais que se avizinham. Importa, no imediato, proteger as populações desta calamidade. A situação de isolamento social e as restrições que estamos a viver colocam muita coisa em causa e confrontam-nos com tanta coisa a que certamente nunca demos o verdadeiro valor: a evidência de precisarmos uns dos outros. Numa recente edição da revista Visão, lia-se o seguinte: "Não sei quanto tempo terei de estar fechada em casa, mas existe, de certeza, tanta coisa para descobrir aqui dentro. Todas as casas têm sítios onde nunca ou raramente fomos. Vamos em busca desses sítios e podemos torná-los maravilhosos. E outro futuro há de chegar". É isso que a Câmara Municipal também anseia e deseja. Presidente da Câmara Municipal de Góis Maria de Lurdes Castanheira Newsletter 17 - Casa do concelho de Góis | PDF Newsletter 16 - Casa do concelho de Góis | PDF
Abertura de Concurso | Iniciativas Inovadoras de Resolução de Problemas Sociais
No âmbito do projeto "i9social", em que a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra é investidora social e a Câmara Municipal de Góis parceira, informamos que está a decorrer, até ao próximo dia 23 de Fevereiro, o primeiro concurso para recepção de candidaturas de projectos de inovação social. Podem apresentar candidaturas empreendedores/as sociais que desejem desenvolver projectos inovadores para combate aos problemas sociais existentes na Região de Coimbra. O formulário de candidatura pode ser preenchido no seguinte link: https://bit.ly/376okrn. · Será atribuído maior valor a projectos com as seguintes características: · Identificação clara do problema social a resolver/atenuar; · Elevado potencial de impacto social, com pré-sinalização de indicadores relevantes; · Âmbito territorial na Região de Coimbra (NUTS III); · Características inovadoras do projecto. Mais detalhes podem ser consultados na página de Facebook do i9social: https://bit.ly/3at6wc1 Para quaisquer dúvidas ou esclarecimentos poderá contactar o Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Local da Câmara Municipal de Góis. Aviso - Identificação de prejuízos agrícolas ocorridos pela passagem das depressões ELSA e FABIEN | PDF Programa Regressar | PDF Programa Regressar - Informações | PDF
A Câmara Municipal da Góis recebeu a aprovação da candidatura de apoio financeiro para destruição dos ninhos de Vespa velutina (vespa asiática), pelo valor máximo de 10.000 euros.
O apoio financeiro atribuído insere-se no eixo de intervenção "Funções ecológicas, sociais e culturais da floresta", do Regulamento do Fundo Florestal Permanente, e destina-se à destruição dos ninhos/colónias de Vespa velutina.
A autarquia, com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Góis e com recurso a contratação de empresas especializadas na destruição de ninhos, tem reunido vários esforços, com o objetivo de intervencionar e destruir novos ninhos tentando, assim, travar a disseminação da espécie no Município de Góis, e diminuir o impacto causado por esta vespa, na saúde e no bem-estar das pessoas.
No concelho, existem registos da Vespa velutina desde 2017. Contudo esta dispersou-se rapidamente por todo o município, tendo-se verificado, em 2018, um aumento significativo do número de ninhos detetados tendo sido intervencionados cerca de 130 ninhos, pelo que se torna imprescindível um apoio nesta área, de forma a dar continuidade ao trabalho já desenvolvido pela autarquia.
No enduro de Águeda
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